
Decisão por consentimento
A collaborative approach to crafting a proposal where everyone shares their views. A simple proposal is introduced, followed by a round of clarifying questions, and then reactions are shared for improvement. The proposer can amend the proposal or withdraw it if necessary. If there are objections, they are discussed and resolved, with the aim of ensuring the proposal aligns with the group’s needs and values. Once all objections are addressed and no further concerns remain, the proposal is adopted by mutual consent, followed by a celebration of the decision. This process fosters collective intelligence and consensus in decision-making.
COMO CHEGAR A UMA PROPOSTA
Ouvindo o centro
Todos estão convidados a compartilhar opiniões, valores, pensamentos, etc. sobre o tópico. Este é um espaço para discussões e processos colaborativos para ajudar na elaboração de uma proposta.
Elaboração de uma proposta
Elaboração de um tópico
Para começar, é aconselhável fazer uma proposta bem simples. Ela evoluirá com a inteligência coletiva por meio do processo de decisão por consentimento.
Depois de ouvir o centro, o facilitador pede que alguém formule uma proposta. Como alternativa, ele pode pedir aos membros do círculo que criem um grupo de aprimoramento para trabalhar em uma proposta por escrito.
0. Apresentação de uma proposta
Um membro do círculo faz uma proposta como proponente.
Apenas uma proposta é tratada por vez.
** Critérios para uma proposta válida
**
-leva em conta os pontos compartilhados ao falar e ouvir o centro
-é claro e compreensível para cada membro do círculo
-todos os membros do círculo concordam em começar com ele como base para trabalhos futuros
-não pertencem mais ao proponente depois de terem sido apresentadas e classificadas
1. PERGUNTAS ESCLARECEDORAS
Está claro o suficiente? Eu entendi completamente?
Qualquer pessoa pode fazer perguntas de esclarecimento para entender melhor a proposta. O proponente responde às perguntas e esclarece a intenção da proposta. O objetivo é eliminar qualquer dúvida ou possível interpretação errônea sobre a proposta. O proponente não responde às perguntas que começam com "Por que". As reações e opiniões não são expressas durante essa rodada (mas na fase 2).
2. RODADA DE REAÇÃO
A proposta contribui para as minhas necessidades ou para as necessidades do projeto por meio da organização?
Cada participante compartilha suas reações (impressões, sentimentos,...) sobre a proposta, uma pessoa de cada vez. É uma fase perfeita para fornecer perspectivas diferentes e sugerir melhorias na proposta, para que o proponente possa integrar essas mudanças na fase 3, se quiser.
O proponente tenta ter uma noção do que está surgindo no centro.
3. ALTERAÇÃO
Após a rodada de reação, o proponente é convidado a :
- Esclarecer novamente a proposta ou a intenção da proposta,
-
fazer alterações na proposta: ele/ela pode modificar a proposta,
-
retirar a proposta, caso ela se revele irrelevante.
Se a proposta for retirada, volte à fase 0 com uma nova proposta.
RODADA DE OBJEÇÕES
Uma objeção não é uma preferência, nem outra perspectiva/proposta.
É o que acredito que não respeitaria meus limites ou colocaria em risco nossa organização/projeto.
Um de cada vez, o facilitador pergunta a cada participante se ele tem alguma objeção à adoção da proposta.
Se não houver nenhuma objeção, a proposta é adotada. Vá diretamente para a fase de celebração.
Se houver uma ou várias objeções levantadas, o facilitador as abordará uma após a outra.
O facilitador se concentra na formulação das objeções. Ele as escreve em um quadro junto com o nome dos oponentes.
Levantar uma objeção é como oferecer algo pessoal que beneficia o grupo.
Uma objeção é um verdadeiro presente para o grupo. O grupo pode então continuar explorando outras partes da proposta que não foram discutidas até agora.
TESTANDO AS OBJEÇÕES
Primeiro, o facilitador descarta uma objeção se ela anular a proposta. Se for o caso, volte para a fase 0.
O facilitador não pode decidir se a objeção é razoável ou não. Ele/ela só pode fazer perguntas para ajudar o oponente a apresentar argumentos razoáveis.
Uma objeção é razoável se :
- leva a um aprimoramento por meio da inteligência coletiva dentro do círculo
-
ele anula a proposta, tornando-a irrelevante (economizamos tempo e começamos com uma nova proposta)
-
é claramente bem argumentado
-
não esconde, consciente ou inconscientemente, uma preferência ou outra proposta.
Perguntas que o facilitador pode fazer :
-
"Quais são os argumentos?
-
"É uma preferência?
-
''O que me impedirá de ser eficiente ao aplicar a proposta?''
-
"Se a proposta for adotada, ela colocará em risco o grupo/projeto?
-
"Posso aceitar essa proposta?
5. MELHORIAS
O facilitador aborda as objeções uma de cada vez. As objeções apresentadas ao centro pertencem agora ao grupo. Esse é um espaço para discussões e processos colaborativos para ajudar a resolver a objeção.
Se uma solução discutida puder resolver uma objeção, a pessoa que a levantou informa o grupo.
Depois que todas as objeções forem resolvidas, o facilitador volta à rodada de objeções para verificar se há novas objeções.
Quando não houver mais nenhuma objeção, a proposta é adotada por consentimento mútuo.
CELEBRAÇÃO
Para celebrar a decisão por consentimento
Dar tapinhas uns nos outros por esse marco alcançado juntos. O grupo escolhe a melhor maneira de comemorar (aplausos, refeição, festa...)
Um diagrama de página única que representa o fluxo de um processo de consentimento